
Vivia na janela a suspirar, vendo o sol nascer, a chuva cair, o vento ventar, a lua surgir. Nada parecia ser possível de viver a não ser aquele recinto que a preenchia da abertura da janela para dentro. Até que um vento forte soprou, morno e convidativo, e trouxe consigo uma folha amarela a rodopiar. Foi o sinal de que precisava: subiu no parapeito da janela e, juntando-se à folha colorida, ventou para longe dali e nunca mais voltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário