Vivia na janela a suspirar, vendo o sol nascer, a chuva cair, o vento ventar, a lua surgir. Nada parecia ser possível de viver a não ser aquele recinto que a preenchia da abertura da janela para dentro. Até que um vento forte soprou, morno e convidativo, e trouxe consigo uma folha amarela a rodopiar. Foi o sinal de que precisava: subiu no parapeito da janela e, juntando-se à folha colorida, ventou para longe dali e nunca mais voltou.
Este blog já nasce de um paradoxo: como o silêncio pode nomear um local por excelência destinado à escrita? É que a pergunta a ser feita deveria ser: não existiria silêncio mesmo nas palavras ditas? Sejam bem-vindos...
Total de visualizações de página
terça-feira, 15 de outubro de 2013
E foi-se...
Vivia na janela a suspirar, vendo o sol nascer, a chuva cair, o vento ventar, a lua surgir. Nada parecia ser possível de viver a não ser aquele recinto que a preenchia da abertura da janela para dentro. Até que um vento forte soprou, morno e convidativo, e trouxe consigo uma folha amarela a rodopiar. Foi o sinal de que precisava: subiu no parapeito da janela e, juntando-se à folha colorida, ventou para longe dali e nunca mais voltou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário