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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Paris

Foto tirada no Jardim das Tulherias na tarde de 3 de outubro de 2013.

Há nove anos, quando estive em Paris pela primeira vez, não imaginava que um dia iria conhecer esta cidade. E de repente me vi aqui. Agora, estou eu novamente a imaginar como pude ficar longe tanto tempo. Na verdade, não achei que fosse demorar a voltar, mas chegou um momento em que achei que não voltaria mais. Paris é assim: como uma paixão que nos toma sem que percebamos, ela nos marca para o resto de nossa existência. Durante muito tempo sentimos seu cheiro, seu clima, sua vida. Durante muito tempo, como aquele ou aquela a quem um dia amamos, desejamos sentir novamente seu corpo, que são suas ruas, seu hálito, que é sua brisa, suas mãos, que são sua gente, sua língua, que está em cada sabor, em cada vinho. A diferença é que as paixões, se não se transformam em amor, costumam acabar e virar doces lembranças. Paris, não. Paris fica para sempre. Como o grande amor que deveria ter sido, mas não foi. Aquele para o qual desejamos voltar.
Paris: seu imaginário já nasce conosco. Como nossa vida.

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